MAN IN THE MIRROR
Com uma introdução de teclado e um andamento quase de marcha com letras que sugerem mais do que um amor simbólico Man In The Mirror é uma balada lenta, que vale só para constatar como Michael consegue soltar sua voz sem forçar. Single lançado no ano de 1988, e musica indicada para ganhar o premio Grammy: Melhor Gravação Do Ano, ficou no Top Bilboard 100 durante duas semanas chegando ao número um nos Estados Unidos. A canção, feita Por Michael em companhia de Glen Ballard Siedah Garrett, com contribuição de Andrae Crouch que ficou responsável pela a sonoridade Gospel - I'm starting with the man in the mirror...
Lançamento: 08 de Janeiro, 1988
Vendas Mundiais do Single: 3.5 milhões
Vendas Digitais: 1.8 milhões
Letras e Composição: Michael Jackson, Glen Ballard e Siedah Garrett
Produção: Michael Jackson e Quincy Jones
Teclados: Greg Phillinganes
Violão: Dann Huff
Bateria: John Robinson
Vocais: Michael Jackson, Siedah Garett, The Winans e Andrae Crouch
O clipe de Man in the Mirror foi dirigido por Don Wilsone foi lançado no inicio do ano de 1988. Uma das músicas mais aclamadas de Jackson essa canção descreve A filosofia do nosso Rei do Pop no seguinte trecho da canção: ''Se você quer fazer do mundo um lugar melhor, de uma olhada a si mesmo e faça a mudança''. Michael jamais fica satisfeito; sempre deseja que o mundo seja um lugar melhor. Man In The Mirror foi a quarta canção a chegar em #1 do disco Bad:
Man In The Mirror foi composta Siedah Garrett e Glen Ballard, arranjado com lindo um coro gospel por Andrae Crouch Choir. Siedah conta que teve a idéia para a música, quando ela estava dirigindo para a sessão de gravação de I Just Can't Stop Loving You e no caminho ela olhou para o espelho do retrovisor de seu carro, e isso lhe deu a idéia de escrever a canção intitulada Man In The Mirror.
O single de Man In The Mirror alcançou apenas a #22 posição no Japan Chat quando divulgado nas rádios nipônicas. Nesse país foi comercializado no formato 3'' Single o mini-disco da musica. o Cd veio com apenas duas faixas (a edição de álbum e a editada para as radios).
É indiscutível que ele deixou uma contribuição fantástica para a música e marcou toda uma época. Mas quando o assunto é publicidade, ele teve pouca atuação mas de extrema influência se tratarmos do assunto ''money''. Na Era Bad, para promoção de sua turnê, Michael Jackson assina um contrato milionário de três anos e 15 milhões de dólares com a empresa de refrigerantes Pepsi. No dia 1 de Março do ano de 1988 o Rei do Pop comparece ao evento da Pepsi no Radio City Music Hall.
Michael Jackson assinou um contrato milionário com a Pepsi e a noticia da renda que esse contrato poderia gerar foi destaque na mídia mundial na época. O jornal britânico e sensacionalista The Sun chegou a especular que em 1 minuto Michael ganhava cerca de 10 milhões de dólares. Jackson foi capa também da revista CHIC (Inglaterra), The Anabas Magazine (Estados Unidos) que trouxe varias fotos do show da Bad Tour e OKEJ (Suécia):
Michael Jackson começou a sua primeira turnê mundial como artista solo 1 mês antes do lançamento do seu sétimo álbum, Bad. Para a divulgação da turnê que ganhou suporte promocional da empresa de ''refri'' Pepsi foram distribuídos para a imprensa um novo livro promocional da tour. Logo em Fevereiro de 1988 o show desembarcou em solo norte-americano e o novo Bad Tour Book trouxe fotos exclusivas nunca vista pelos fãs da lenda pop.
As fotos do livreto exclusivo Bad Tour Book trazem ensaios do vídeo clipe Smooth Criminal, Frank Dileo e MJ entre varias outras inéditas:
Michael Jackson: Bad Binóculos - no ano de 1988 foi comercializado apenas na Europa pela CBS Internacional, foi um dos primeiros itens vendidos durante a Bad World Tour entre camisetas, jaquetas e até mesmo Singles especiais das canções hit do Rei do Pop. O objeto era de papelão dobrável (portanto não era muito ''durável'') e trouxe o detalhe para o nome de ''Michael Jackson'' e o logo ''Bad':
Michael Jackson convidou Stevie Wonder para um dueto na canção Just Good Frinds. Em contra partida, Stevie convida Michael para uma participação no seu disco Caracters de 1987 no single chamado Get It. A canção estreou em #4 no R&B da Billboard na semana de 2 de abril de 1988 e até 16 de abril de 1988, tornandou-se o Top 10 do R&B Chart. Uma curiosidade dessa canção é que os vocais de Michael Jackson foram gravados em Tóquio durante a passagem da turnê Bad no páis:
Após os primeiros catorze concertos no Japão, a turnê Bad foi para Austrália, com cinco concertos com atuações em Melbourne, Sydney e Brisbane. Semelhante a passagem que fez no Japão, quando não estava se apresentando, Jackson passou um tempo visitando crianças doentes em suas casas nos subúrbios de Sydney.
No dia 25 de novembro de 1987 os fãs tiveram uma surpresa: Stevie Wonder fez uma aparição no concerto de Brisbane para cantar com Michael: Bad
Michael Jackson fez extremo sucesso entre os anos de 1987 á 1988 com as canções do álbum Bad. Claro que tirando um ''casquinha'' a sua antiga gravadora Motown agora uma subsidiaria da Universal Music lança o remix do primeiro single de sucesso dos Jackson 5: I Want You Back. O vinil I Want You Back - '88 Remix foi lançado mundialmente sendo um discreto sucesso na Europa onde na maioria dos países a musica mix produzida por Phil Harding & Ian Curnow chegou ao Top 10. I Want You Back - '88 Remix e vendeu cerca de 700.000 cópias mundialmente, muito longe das 6 milhões vendidas em 1969 do single original.
No dia 2 de março de 1988, no Radio City Music Hall, em Nova York, Michael Jackson foi convidado para participar do Grammy Awards. Naquele ano seu disco Bad foi nomeado em 3 categorias (Álbum do Ano / Vocal Pop Masculino e Vocal R&B Masculino) ao contrário dos anos de Thriller Michael não era um destaque para a mídia, porém o Rei do Pop tinha uma surepresa... Michael saiu do show com nenhum premio ao invés disso deixou a sua marca no Grammy de 1988 ele cantou The Way You Make Me Feel e Man In The Mirror em uma das performances mais aplaudidas e até hoje antológicas do Grammy Awards.
Depois dos primeiros concertos da Bad Tour no Japão e Austrália Michael Jackson prepara seu o show para os americanos. A Bad Tour é sucesso e o Rei do Pop é capa da revista na (Holanda) pelos feitos megalomaníacos dessa grande turnê.
Na (Alemanha) nosso ídolo também foi capa pelos feitos da sua turnê, com o destaque na capa da BRAVO Michael veste uma nova roupa que comemorou o natal no show do Japão; outras capas de revistas CTM (Rússia) e Jopie (Holanda):
Olhando para capa de Bad na primeira vista, o fã pode se perguntar o que poderia ter de especial nesse disco ?. Sem dúvida, este CD passou despercebido quando lançado em 1998. Por um curto período de tempo ainda na "onda de sucesso do BAD foi vendido uma versão especial chamada Bad - Picture CD. Duas versões foram criadas pela Epic / CBS, a primeira delas lançada no mercado japonês durante a passagem a Tour Bad por lá e outra na Holanda.
Em meados de 1988 a CBS Records, antiga gravadora Sony lança uma compilação exclusiva de Michael Jackson na Austrália chamada The 12" MIXES. Para muitos,este CD que veio com apenas 5 musicas: Billie Jean, Beat It, Wanna Be Startin Somethin, Thriller e P.Y.T. (Pretty Young Thing) pode parecer uma compra desnecessária ... No entanto ... esta compilação trouxe versões entendidas de versos na época ouvida apenas nos vinis. Destaque para um som (mais limpo) em Thriller e quase 6 minutos e meio de Billie Jean:
DIRTY DIANA
Bad já era disco de platina antes da divulgação de Dirty Diana nas rádios dos Estados Unidos. Lançado em 18 de abril de 1988 a canção sobre uma ''groupie'' foi o quinto e último hit a alcançar o posto number-one da Billboard Hot 100 de seu álbum Bad.
Com essa musica Michael alcançou o recorde de único cantor/masculino a colocar 5 canções de um único álbum na primeira colocação do Charts Billboard. Diana apresenta um som mais rock ou se não Hard-Rock como descreveu o review do jornal Los Angeles Times, similar ao som deBeat It porém, mais ''pesado''. Mundialmente essa musica lançado como single vendeu cerca de 1.5 milhões de cópias e ficou em #1 lugar na Europa.
Lançamento: 18 de Abril, 1988
Vendas Mundiais do Single: 1.5 milhões
Vendas Digitais: 190.000
Letras e Composição: Michael Jackson
Produção: Michael Jackson e Quincy Jones
Guitarra: Steve Stevens
Arranjos: Michael Jackson
Bateria: John Robinson
Vocais: Michael Jackson
Strings: John Barnes
O vídeo de Dirty Diana foi filmado no início em um de seus shows da turnê Bad em Kansas City. Entre uma cena e outra uma mulher andando por um beco escuro (Sheryl Crow), aparece dando a ilusão de ser uma groupie (fã ou tiete fanáticas por seus ídolos). Dirigido porJoe Ptyka com pouco mais de 5:00 minutos o rock de Dirty Diana termina com Michael rasgando sua camisa diante de toda audiência. Após o concerto, ele desce as escadas em direção a sua limusine e abre a porta e se depara com Diana esperando-o no carro. Uma curiosidade sobre o clipe é que ele ganhou o Number One Video In The World" no 2 º World Music Awards em 14 de abril de 1989.
Para a produção de Dirty Diana Michael Jackson chamou ex-guitarrista do Billy Idol Steve Stevens. Essa musica bastante similiar ao Rock de Beat It alcançou a #1 posição no Billboard U.S Hot 100 e também permaneceu durante semanas em #1 na Europa. Abaixo a versão single:
O rei do pop continuava tocando em todas as partes do mundo com a sua turnê Bad quebrando recordes e mais recordes. A revista britânica Look-In trouxe na manchete: Going back with Michael Jackson – ou o grande retono do astro; enquanto a segunda edição da revista francesa Hobby Stars trouxe um pôster do nosso artista caracterizado a lá Billie Jean. Outras edições que foram publicada em Abril durante a divulgação da musica e vídeo de Dirty Diana foram: TV Hebdo e Edicion De Luxe com um especial de Michael Jackson
Rumores na época diziam que Dirty Diana foi inspirada por um suposto affair entre Michael Jackson e Diana Ross, no entanto isso foi posteriormente confirmado por Quincy Jones na edição especial de Bad (2001) e por Michael Jackson durante uma entrevista com Bárbara Waters.
(*foto: a figura mostra o single comercializado em um formato exclusivo no Japão. O mini-disco trouxe apenas a edição para as rádios dessa musica:
A edição do single Dirty Diana comercializado no Reino Unido trouxe um item exclusivo; o disco trouxe um estande com 12 cm de comprimento com a figura de Michael vestindo uma camisa branca e calça preta com alças vermelhas nas laterais. Tanto a edição vinil quanto a CD trouxe esse Stand-Up. Assim como foi lançado por um grupo de fãs caprichosos, o quadro homenagem para Dirty Diana também esteve disponível para venda em 2005 em uma tiragem limitada de 500 cópias:
A foto mostra um fato um tanto quanto curioso, Michael Jackson experimentando várias botas... Depois de uma sessão de escolhas, finalmente a bota que escolhera seria a que estampa a capa de Dirty Diana:
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