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Conrad Murray | 29/11/2011 16:16 | Atualizado em: 29/11/2011 17:32
Conrad Murray foi sentenciado, nesta quinta-feira (29), à pena máxima, de quatro anos de cadeia por administrar uma dose letal de um forte anestésico ao cantor Michael Jackson - morto em junho de 2009. As informações são do site da revsita "People".
"Ele violou a confiança da comunidade médica, de seus colegas e pacientes", disse o juiz da Suprema Corte de Los Angeles (EstadosUnidos ), Michael Pastor. "Ele não tem nenhum senso de remorso, nenhum senso de culpa, e isso soa perigoso", complementou.
Murray, de 58 anos, foi acusado de homicídio culposo, em 2009, pela morte do cantor, aos 50 anos, que se preparava para uma série de apresentações, que teriam início naquele ano no Reino Unido.
Na audição da sentença, a família de Michael disse, através do advogado, Brian Panish: "Não estamos aqui em busca de vingança. Não há nada que se possa fazer hoje para trazer Michael de volta". Mas, a família entrou na audiência, querendo a pena máxima.
Como disse o advogado, a mãe de Michael, Katherine Jackson, chegou à Corte com os olhos marejados. Quem também compareceu ao julgamento foram os irmãos de Michael, Randy e Jermaine, além da irmã La Toya.
RestituiçãoO médico, que está preso desde o início do mês, quando foi declarado culpado, saiu do tribunal algemado. A promotoria ainda pediu que ele pague US$ 100 milhões como restituição, uma vez que era essa a quantia que o cantor arrecadaria caso os concertos não tivessem sido interrompidos pela morte do cantor. Para tratar deste assunto, uma nova audiência foi marcada, de acordo com informações do site da revista "People".
Conrad Murray é condenado à pena máxima pela morte de Michael Jackson
Pena de quatro anos foi determinada pela Suprema Corte de Los Angeles, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (29)
Quem Online; Fotos: Getty Images
Conrad Murray foi sentenciado, nesta quinta-feira (29), à pena máxima, de quatro anos de cadeia por administrar uma dose letal de um forte anestésico ao cantor Michael Jackson - morto em junho de 2009. As informações são do site da revsita "People".
"Ele violou a confiança da comunidade médica, de seus colegas e pacientes", disse o juiz da Suprema Corte de Los Angeles (EstadosUnidos ), Michael Pastor. "Ele não tem nenhum senso de remorso, nenhum senso de culpa, e isso soa perigoso", complementou.
Murray, de 58 anos, foi acusado de homicídio culposo, em 2009, pela morte do cantor, aos 50 anos, que se preparava para uma série de apresentações, que teriam início naquele ano no Reino Unido.
Na audição da sentença, a família de Michael disse, através do advogado, Brian Panish: "Não estamos aqui em busca de vingança. Não há nada que se possa fazer hoje para trazer Michael de volta". Mas, a família entrou na audiência, querendo a pena máxima.
Como disse o advogado, a mãe de Michael, Katherine Jackson, chegou à Corte com os olhos marejados. Quem também compareceu ao julgamento foram os irmãos de Michael, Randy e Jermaine, além da irmã La Toya.
La Toya Jackson (à esq.); Katherine Jackson (à dir.)
Defesa
O advogado de Conrad, David Chernoff, que disse durante todo o julgamento que o Rei do Pop causou a própria morte pela auto-medicação sem o consentimento de Conrad, deu a entender que Michael não estava tão vulnerável quando os promotores disseram.
"Michael Jackson era uma pessoa sem controles no uso desses medicamentos e Dr. Murray não foi o responsável pela dose letal", disse David. "Ele foi em busca de outros médicos. Ele era poderoso, famoso, invidualmente saudável, com advogados, seguranças, funcionários e assessores".
O advogado de Conrad, David Chernoff, que disse durante todo o julgamento que o Rei do Pop causou a própria morte pela auto-medicação sem o consentimento de Conrad, deu a entender que Michael não estava tão vulnerável quando os promotores disseram.
"Michael Jackson era uma pessoa sem controles no uso desses medicamentos e Dr. Murray não foi o responsável pela dose letal", disse David. "Ele foi em busca de outros médicos. Ele era poderoso, famoso, invidualmente saudável, com advogados, seguranças, funcionários e assessores".
Condicional
O pedido de liberdado condicional, ao invés de encarceramento, foi feito com um longo discurso, falando sobre o bom trabalho do médico antes de cuidar de Michael. E que ele seria melhor à comunidade fora da cadeia. Mas, em uma resposta contundente, o juiz disse que Conrad esteve "envolvido em um péssimo hábito na aplicação da medicina" e "é reconhecido pela péssima conduta envolvendo mentiras e falsidade". Sobre administrar propofol para ajudar Michael a dormir, disparou: "Ele se envolveu nessa loucura por causa de dinheiro, e não será tolerado por mim".
De acordo com o site americano "TMZ", uma nova lei do estado da Califórnia afirma que por qualquer período que seja sentenciado, a pena será automaticamente cortada pela metade. No decorrer do processo, o médico ainda pode conseguir uma prisão domiciliar pela boa conduta e por ser réu primário.
Restituição
Conrad Murray durante o anúncio de sua sentença, nesta terça-feira (29), nos Estados Unidos
Após o anúncio da sentença, o médico mandou um beijo, mas as lentes do "TMZ" não capturaram para quem foi.
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