Break (Breakdance)

Breakdance (também conhecido como breaking ou b – boying em alguns lugares) é um estilo de dança de rua, parte da cultura do Hip-Hop criada por afro-americanos e latinos na década de 1970 em Nova Iorque, Estados Unidos. Normalmente é dançada ao som do Hip-Hop ou de Electro. O breakdancer, breaker, B-boy, ou B-girl é o nome dado a pessoa dedicada ao breakdance e que pratica o mesmo. Inicialmente, o breakdance era utilizado como manifestação popular e alternativa de jovens para não entrar em gangues de rua, que tomavam Nova Iorque em meados da década de 1970. Atualmente, o brakdance é utilizado como meio de recreação ou competição no mundo inteiro.

Origens, História e Variantes


DJs fazem homenagem a Michael


A revista DJ Sound fez uma campanha para que à meia-noite de ontem DJ´s de todo Brasil tocassem o hit “Thriller” do imortal Michael Jackson. Alguns dos DJs paraenses envolvidos nesta corrente foram Fábio Miranda, Bernardo Pinheiro e Benjamin Ferreira.

“Ouço Michael desde que me entendo por gente. Desde Jacksons Five até ‘Of the Wall’, meu álbum favorito, que saiu em 1979”, declara Benjamin.

Já Fábio Miranda lembra claramente de seu primeiro contato com Michael, num tempo em que não havia internet e as novidades corriam pela TV:

“Foi em 1982, quando assisti a estréia do clipe de ‘Thriller’ no Fantástico. Eu tinha dez anos e mal entendia de música. Fiquei amedrontado com os zumbis do clipe e ao mesmo tempo encantado. A partir daí, passei a conhecer os álbuns anteriores e virei fã”.

Bernardo Pinheiro chegou a fazer as clássicas imitações de Michael quando criança: “Desde os dois anos meu pai me filmava imitando o Michael. Eu tinha até a roupa!”, diverte-se.

HITS

Desde o início de suas carreiras, os DJ’s sempre tiveram Michael Jackson em seus cases e sets. Bernardo Pinheiro conta que ultimamente vinha tocando muito a música “I can’t help it”, do álbum “Off the Wall”. Assim como as versões originais de músicas dos Jacksons Five, outro hit que não sai do set de Bernardo é um remix de “Human Nature”, mas o DJ não dispensa a inclassificável “Rock with you”: “É minha música preferida dele. Bem produzida, dançante e linda”, resume.

Para Fábio, “Rock with you” também é a favorita, classificada por ele como uma “obra de arte”: “Essa música foi lançada em 1979, quando a era disco estava terminando, e revolucionou as pistas de dança e a estética de videoclipes, revitalizando a disco music”.

Benjamin foge da unanimidade, porém não consegue eleger apenas uma, mas três favoritas: “Wanna be starting something”, “Don’t stop ‘til you get enough” e “Billie Jean”.

A contribuição de Michael Jackson para a cultura break dance foi um marco nos anos 80, especialmente quando o artista lançou “Wanna be starting something”, música com batida quebrada do álbum “Thriller” que embalou b-boys de todo o mundo nos idos de 1983.

Os DJs lembram que “Billie Jean” e a própria “Thriller” foram trilha sonora das rodas de break, firmando o passo “moon walk” como a marca registrada de Michael.

“No início ele foi influenciado pelo movimento break dance, mas a forma como ele readaptou o estilo e imprimiu suas características acabou virando influência para o break dance depois”, explica Benjamin.

Acompanhado de grandes produtores como Quincy Jones e Rod Temperton, Michael teve em “Off the wall” e “Thriller” suas maiores obras, na opinião dos DJs. Mesmo em “Bad”, quando o astro conduziu toda a produção sozinho e compôs todas as faixas, o nível artístico de suas músicas continuou alto.

“A contribuição de Michael para a música pop foi imensa. Poucas vezes um artista reuniu com tanta grandeza um sucesso comercial estrondoso e uma qualidade musical absurda”, declara Benjamin.

Para Bernardo, o rei do pop influenciou gerações: “Espero que meu filho, que nasceu ontem, escute Michael desde pequeno. Ele tem tudo para ser eterno”.

Para os DJ´s, o tratamento da mídia nos últimos anos com relação ao pop star pode ter influenciado em seu estado de saúde. “A imprensa sensacionalista só focou o lado negativo da vida dele, ao invés de enfatizar a contribuição dele para a música, que é imensa. Ele foi um artista completo. Não só interpretava como também cantava, dançava e compunha”, diz Fábio.

Para Bernardo, a expectativa pela volta de Michael e as especulações da imprensa podem tê-lo pressionado e afetado seu sistema nervoso. “Dos anos 90 pra cá, houve um exagero na importância que deram aos escândalos. Se falassem mais de sua música e do artista que ele era, talvez ele vivesse um pouco mais”, diz Benjamin, que via o ídolo como uma pessoa que não acreditava no potencial incrível que possuía, e passou a vida tentando provar a si mesmo que era capaz. Sim, Michael foi capaz de tornar-se o maior fenômeno pop do mundo. E isso não é pouco.

Comentários