Faheem Muhammad deu detalhes sobre os últimos minutos de vida do popstar e disse que os filhos viram o corpo de Michael na cama e choraram.
Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson
Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson, foi a quarta pessoa a depor nesta quarta-feira, 28, no julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ser o responsável pela morte do cantor. Segundo Muhammad, o popstar parecia morto quando ele chegou ao quarto no dia 25 de junho de 2009. "Olhos estavam abertos e a boca estava aberta", disse ele.
Ao chegar ao quarto, o segurança disse que viu o corpo de Michael na cama e o doutor Conrad Murray tentando ressuscitá-lo. "Murray estava fazendo uma massagem cardíaca", contou.
Os filhos mais velhos de Jackson, Prince e Paris, estavam próximos do quarto chorando enquanto o pai era atendido. "Paris estava abalada no chão chorando. Prince estava chocado com lágrimas no rosto."
A primeira providência de Faheem tomou foi perguntar se já tinham ligado para o socorro. "Primeira pergunta que eu fiz foi se tinha ligado para o 911 (telefone de emergência nos EUA). E Alberto (Alvarez, outro segurança) disse que sim."
Depois, segundo seu depoimento, ele tirou as crianças de perto do corpo. "Peguei os dois, peguei a babá e descemos com eles pra um outro lugar."
O chefe de segurança diz ter acompanhado toda a movimentação no quarto onde Michael estava, tendo se ausentado apenas duas vezes, uma para colocar as crianças no carro e ir para o hospital e outra para conter os paparazzi que naquele momento já se acumulavam na frente da mansão de Michael Jackson.
O vídeo gravado pela câmera de segurança do hospital
Muhammad confirmou a história contada no tribunal por Michael Amir Williams, assistente pessoal do cantor, de que Murray tentou voltar à mansão para buscar um creme que Michael supostamente não queria viesse a publico. "Disse que ele não iria entrar na casa naquelas circunstâncias. Aí William (o assistente) veio com a historia de que a polícia estava com as nossas chaves."
Um novo elemento foi introduzido ao julgamento: a fita de segurança do hospital da UCLA (Universidade da Califórnia) do dia que Michael morreu. A gravação mostra Murray sentado na sala de espera enquanto Jackson era atendido. A prova mostra inconsistência sobre a hora que Conrad deixou o hospital. Segundo a promotoria, ele deixou o hospital 16h30 - duas horas após a morte de Michael - segundo a defesa, que mostrou outro vídeo de segurança, só depois das 17h.
Muhammed também foi indagado pela defesa sobre uma conversa que teve com Jackson após uma consulta com o dermatologista Klein - época que a defesa alega que Michael já era viciado em Demerol. O chefe de segurança disse que Michael falou "você deve achar que eu sou louco por ir ao Dr. Klein tantas vezes. Respondi que não, só deixei ele saber que não via ele desse jeito."
O chefe de segurança disse não ter visto agulhas, suporte para medicação intravenosa e frascos de remédios no quarto de Michael Jackson no dia de sua morte.
A promotoria apresentou fotos do quarto e da casa de Michael Jackson, tiradas no dia da morte do cantor, em 2009.
Outros testemunhos
Durante o segundo dia de julgamento de Conrad Murray pela morte de Michael Jackson, foi divulgada a mensagem deixada pelo médico no celular do assistente pessoal do cantor, Michael Amir Williams, logo depois que Michael Jackson começou a passar mal e foi levado ao hospital, onde viria a falecer. Conrad Murray dizia: "retorne a ligação agora mesmo". Segundo Williams, o médico parecia estar muito nervoso.
O médico também teria pedido permissão para retornar à casa de Michael Jackson após sua morte para "recuperar algumas coisas" que Michael não gostaria que se tornassem públicas. " "Ele disse que tinha algum tipo de creme no quarto de Michael e que ela não iria querer que o mundo soubesse disse. Ele pediu que eu ou alguém desse uma carona pra ele pegar isso para que o mundo não soubesse do creme." Mas o pedido do cardiologista não foi aceito pelo assistente e o segurança de Michael.
Conrad Murray no segundo dia de julgamento TMZ/Reprodução
Antes dele, foi ouvida Kathy Jorrie, a advogada da AEG responsável pelo contrato de serviço feito entre Michael e Conrad Murray. Ela foi a segunda testemunha desta quarta-feira, 28. Segundo ela, Murray atestou diversas vezes que "Michael estava perfeitamente saudável, para que eu não me preocupasse, que ele estava ótimo". Apesar disso, Murray também pediu uma máquina de ressuscitação para "ter certeza que a máquina estaria lá" em caso de necessidade. Ele teria alegado o grande esforço físico que Michael faria durante os ensaios e a idade do cantor, que tinha 50 anos.
Já Paul Gongaware, produtor da turnê "This is it", foi o primeiro a testemunhar nesta quarta, 27. Ao ser indagado pela promotoria se Michael estava drogado durante os ensaios da turnê "This is it, falou: "Não disse que ele estava intoxicado, disse que ele estava mais lento."
Já a defesa tentou provar mostrar que foi ideia do próprio Michael ter Murray como médico pessoal. O valor pedido pelo dr. Murray para cuidar de Michael por um ano na turnê "This is it" também foi debatido. Segundo Gongaware, o primeiro valor pedido pelo cardiologista - 5 milhões de dólares - era irreal e "muito alto" e que o acordo acabou ficando em 150 mil.
fonte: http://dangerousmj.forumeiros.com/n3073-seguranca-diz-que-michael-jackson-parecia-morto-antes-do-socorro-dos-paramedicos
Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson
Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson, foi a quarta pessoa a depor nesta quarta-feira, 28, no julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ser o responsável pela morte do cantor. Segundo Muhammad, o popstar parecia morto quando ele chegou ao quarto no dia 25 de junho de 2009. "Olhos estavam abertos e a boca estava aberta", disse ele.
Ao chegar ao quarto, o segurança disse que viu o corpo de Michael na cama e o doutor Conrad Murray tentando ressuscitá-lo. "Murray estava fazendo uma massagem cardíaca", contou.
Os filhos mais velhos de Jackson, Prince e Paris, estavam próximos do quarto chorando enquanto o pai era atendido. "Paris estava abalada no chão chorando. Prince estava chocado com lágrimas no rosto."
A primeira providência de Faheem tomou foi perguntar se já tinham ligado para o socorro. "Primeira pergunta que eu fiz foi se tinha ligado para o 911 (telefone de emergência nos EUA). E Alberto (Alvarez, outro segurança) disse que sim."
Depois, segundo seu depoimento, ele tirou as crianças de perto do corpo. "Peguei os dois, peguei a babá e descemos com eles pra um outro lugar."
O chefe de segurança diz ter acompanhado toda a movimentação no quarto onde Michael estava, tendo se ausentado apenas duas vezes, uma para colocar as crianças no carro e ir para o hospital e outra para conter os paparazzi que naquele momento já se acumulavam na frente da mansão de Michael Jackson.
O vídeo gravado pela câmera de segurança do hospital
Muhammad confirmou a história contada no tribunal por Michael Amir Williams, assistente pessoal do cantor, de que Murray tentou voltar à mansão para buscar um creme que Michael supostamente não queria viesse a publico. "Disse que ele não iria entrar na casa naquelas circunstâncias. Aí William (o assistente) veio com a historia de que a polícia estava com as nossas chaves."
Um novo elemento foi introduzido ao julgamento: a fita de segurança do hospital da UCLA (Universidade da Califórnia) do dia que Michael morreu. A gravação mostra Murray sentado na sala de espera enquanto Jackson era atendido. A prova mostra inconsistência sobre a hora que Conrad deixou o hospital. Segundo a promotoria, ele deixou o hospital 16h30 - duas horas após a morte de Michael - segundo a defesa, que mostrou outro vídeo de segurança, só depois das 17h.
Muhammed também foi indagado pela defesa sobre uma conversa que teve com Jackson após uma consulta com o dermatologista Klein - época que a defesa alega que Michael já era viciado em Demerol. O chefe de segurança disse que Michael falou "você deve achar que eu sou louco por ir ao Dr. Klein tantas vezes. Respondi que não, só deixei ele saber que não via ele desse jeito."
O chefe de segurança disse não ter visto agulhas, suporte para medicação intravenosa e frascos de remédios no quarto de Michael Jackson no dia de sua morte.
A promotoria apresentou fotos do quarto e da casa de Michael Jackson, tiradas no dia da morte do cantor, em 2009.
Outros testemunhos
Durante o segundo dia de julgamento de Conrad Murray pela morte de Michael Jackson, foi divulgada a mensagem deixada pelo médico no celular do assistente pessoal do cantor, Michael Amir Williams, logo depois que Michael Jackson começou a passar mal e foi levado ao hospital, onde viria a falecer. Conrad Murray dizia: "retorne a ligação agora mesmo". Segundo Williams, o médico parecia estar muito nervoso.
O médico também teria pedido permissão para retornar à casa de Michael Jackson após sua morte para "recuperar algumas coisas" que Michael não gostaria que se tornassem públicas. " "Ele disse que tinha algum tipo de creme no quarto de Michael e que ela não iria querer que o mundo soubesse disse. Ele pediu que eu ou alguém desse uma carona pra ele pegar isso para que o mundo não soubesse do creme." Mas o pedido do cardiologista não foi aceito pelo assistente e o segurança de Michael.
Conrad Murray no segundo dia de julgamento TMZ/Reprodução
Antes dele, foi ouvida Kathy Jorrie, a advogada da AEG responsável pelo contrato de serviço feito entre Michael e Conrad Murray. Ela foi a segunda testemunha desta quarta-feira, 28. Segundo ela, Murray atestou diversas vezes que "Michael estava perfeitamente saudável, para que eu não me preocupasse, que ele estava ótimo". Apesar disso, Murray também pediu uma máquina de ressuscitação para "ter certeza que a máquina estaria lá" em caso de necessidade. Ele teria alegado o grande esforço físico que Michael faria durante os ensaios e a idade do cantor, que tinha 50 anos.
Já Paul Gongaware, produtor da turnê "This is it", foi o primeiro a testemunhar nesta quarta, 27. Ao ser indagado pela promotoria se Michael estava drogado durante os ensaios da turnê "This is it, falou: "Não disse que ele estava intoxicado, disse que ele estava mais lento."
Já a defesa tentou provar mostrar que foi ideia do próprio Michael ter Murray como médico pessoal. O valor pedido pelo dr. Murray para cuidar de Michael por um ano na turnê "This is it" também foi debatido. Segundo Gongaware, o primeiro valor pedido pelo cardiologista - 5 milhões de dólares - era irreal e "muito alto" e que o acordo acabou ficando em 150 mil.
RESUMO PRIMEIRO DIA
Na abertura do julgamento de Conrad Murray foram ouvidos os argumentos da promotoria, da defesa e duas testemunhas, o coreógrafo e diretor da turnê "This is It", Kenny Ortega, e o produtor Paul Gongaware.
Na tese do promotor David Walgren, Michael Jackson morreu por uma overdose de propofol, um forte anestésico, ministrado pelo doutor Conrad Murray em 25 de junho de 2009. A promotoria quer provar que Murray agiu com "incompetência e negligência" no caso.
Para provar a fragilidade de Michael, a promotoria exibiu uma gravação até então inédita, feita pelo próprio celular de Murray, da voz de Michael Jackson falando sobre a turnê "This is it" sob "efeito de substâncias desconhecidas", mas audivelmente desorientado. "Nós temos que ser fenomenais. Quando as pessoas deixarem este show, queremos que eles digam: 'Nunca vi nada como isso. Ele é o maior artista do mundo'", dizia Michael, com uma voz fraca e confusa, na gravação.
Já a defesa quer provar que o popstar provocou a própria morte ao tomar pílulas de Lorazepam e autoinjetar uma dose do anestésico propofol, causando a overdose e, consequentemente, a morte.
"Michael Jackson estava frustado porque seu médico não lhe deu o remédio que ele queria. Ele agiu de maneira que causou sua própria morte. Nossas provas mostrarão isso. Michael tomou 8mg de lorazepan. Os especialistas mostrarão que isso é o suficiente para colocar seis de vocês para dormir", disse o advogado Ed Chernoff.
Neste primeiro dia ainda foi ouvida a primeira testemunha, o coreógrafo e diretor da turnê "This is It", Kenny Ortega. Segundo ele, Michael não estava bem em junho, mês de sua morte, e começou a faltar a alguns ensaios. "Ele não estava bem, parecia perdido e estava incoerente".
Na abertura do julgamento de Conrad Murray foram ouvidos os argumentos da promotoria, da defesa e duas testemunhas, o coreógrafo e diretor da turnê "This is It", Kenny Ortega, e o produtor Paul Gongaware.
Na tese do promotor David Walgren, Michael Jackson morreu por uma overdose de propofol, um forte anestésico, ministrado pelo doutor Conrad Murray em 25 de junho de 2009. A promotoria quer provar que Murray agiu com "incompetência e negligência" no caso.
Para provar a fragilidade de Michael, a promotoria exibiu uma gravação até então inédita, feita pelo próprio celular de Murray, da voz de Michael Jackson falando sobre a turnê "This is it" sob "efeito de substâncias desconhecidas", mas audivelmente desorientado. "Nós temos que ser fenomenais. Quando as pessoas deixarem este show, queremos que eles digam: 'Nunca vi nada como isso. Ele é o maior artista do mundo'", dizia Michael, com uma voz fraca e confusa, na gravação.
Já a defesa quer provar que o popstar provocou a própria morte ao tomar pílulas de Lorazepam e autoinjetar uma dose do anestésico propofol, causando a overdose e, consequentemente, a morte.
"Michael Jackson estava frustado porque seu médico não lhe deu o remédio que ele queria. Ele agiu de maneira que causou sua própria morte. Nossas provas mostrarão isso. Michael tomou 8mg de lorazepan. Os especialistas mostrarão que isso é o suficiente para colocar seis de vocês para dormir", disse o advogado Ed Chernoff.
Neste primeiro dia ainda foi ouvida a primeira testemunha, o coreógrafo e diretor da turnê "This is It", Kenny Ortega. Segundo ele, Michael não estava bem em junho, mês de sua morte, e começou a faltar a alguns ensaios. "Ele não estava bem, parecia perdido e estava incoerente".
fonte: http://dangerousmj.forumeiros.com/n3073-seguranca-diz-que-michael-jackson-parecia-morto-antes-do-socorro-dos-paramedicos
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